quinta-feira, 29 de julho de 2010

A tecnologia pega a estrada

Radiovia

Previsto no Decreto Federal 90.390, de 1984, o serviço de radioestrada nunca havia saído do papel até fevereiro de 2004, quando foi colocada no ar a pioneira Radiovia Freeway FM 88.3. A Radiovia é a principal fonte de informação e condições da rodovia para quem está na estrada e é possível ser acionada sem precisar parar o carro ou mesmo utilizar o celular. Educação no Trânsito e Entretenimento complementam uma programação totalmente voltada ao cliente.

Câmeras de Monitoramento


Vinte e cinco olhos eletrônicos monitoram os trechos mais movimentados da Freeway, possibilitando aos operadores da Central de Controle de Operações (CCO) antecipar, visualizar e interceder frente a qualquer incidente no trecho. É no CCO que chegam todos os chamados emergenciais da rodovia e de onde parte a logística para o encaminhamento de viaturas, carros resgate e ambulâncias. As câmeras de monitoramento na Freeway são muito utilizadas pelas emissoras de tevê do Estado – RBS TV, TV COM, Bandeirantes, SBT, TVE, Record, Ulbra TV e TV Pampa - para mostrar, ao vivo, as condições de tráfego para milhares de espectadores.

Passagem eletrônica

Buscando mais agilidade e facilitação foi adotado em 2006 um sistema inédito no Estado para passagem automatizada pelas praças de pedágio da Freeway. A partir da colocação de um chip no pára-brisa do veículo, o cliente passa sem parar pelas praças, efetuando o pagamento posteriormente, através de conta corrente previamente habilitada. Em 1998 o Smart Card também proporcionava passagem eletrônica, mas com necessidades de pré-créditos e parada na cabine.

Plano de Ação e Emergência para a Rodovi
a

A rodovia também conta com um Plano para situações de alto risco para os usuários, como acidentes envolvendo cargas perigosas, queda de fios de alta tensão na rodovia, vazamento de gasodutos e acidentes envolvendo múltiplas vítimas. Esse plano norteia e agiliza a ação de todos os colaboradores envolvidos, propiciando ações mais precisas. Para que as equipes estejam sempre treinadas são realizados treinamentos periódicos, simulando situações reais de acidentes e emergências com as citadas. Já foram realizados sete simulações. Tal experiência foi condensada em um Seminário realizado na Concepa em 2005 e que reuniu representantes de empresas e órgãos envolvidos.

Cimento Portland

O "whitetopping", ou cimento Portland, foi adotado em 17 quilômetros da rodovia onde se diagnosticou a necessidade de substituir integralmente as camadas estruturais do pavimento. Estudos em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul apontaram o "whitetopping" como a melhor solução, em contra partida a remoção de todas as camadas inferiores da pista. O cimento Portland melhora a visibilidade, especialmente à noite, e proporciona maior aderência, sendo apontado como um dos melhores trechos de trafegabilidade na Freeway. A pesquisa completa foi apresentada em Seminário do setor na Agência Nacional de Transportes Terrestres, em Brasília, em 2004.

Fonte: com informações da Concepa
Foto: site novohamburgo.org

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Freeway - uma rodovia ecológica


Rodovias como a BR-290, que interliga a Grande Porto Alegre ao litoral gaúcho, é um exemplo de rodovia ecológica e até conquistou prêmios pelas ações de conservação do meio ambiente. Há ainda uma dezena de outras estradas brasileiras com iniciativas que vão desde a utilização de asfalto produzido com borracha proveniente da reciclagem de pneus velhos, até a preocupação com a construção de passagens seguras para os animais silvestres, os chamados faunodutos, por onde os bichos podem atravessar de um lado para o outro da pista sem o perigo de serem esmagados pelos veículos.


Conhecida pelos gaúchos como Freeway, mais da metade dos seus 112 quilômetros de extensão foi recapeada com o chamado “asfalto borracha”. “Foram cerca de 70 mil toneladas desse tipo de asfalto, diminuindo as montanhas de pneus velhos nos lixões. Ele tem sido usado também em operações tapa-buracos e na ampliação da pista”, informa Odenir Sanches, presidente da concessionária Concepa. O trabalho de ampliação das pistas tem exigido a retirada de árvores enormes com dezenas de anos, como figueiras, gerivás e corticeiras. Para uma efetiva proteção ambiental, estas espécies são cuidadosamente arrancadas pela raiz e transplantadas para outros lugares ao longo da Freeway. Nos canteiros centrais, a Concepa plantou mais de 47 mil mudas de espécies da região, como pitangueiras, hibiscos e guabirobas. Para completar a sustentabilidade da Freeway, lixeiras dispostas ao longo da rodovia garantem a retirada mensal de três toneladas de lixo, que é encaminhado à separação e reciclagem.

Fonte: site Planeta Sustentável
Foto:
André Palacio - Blog do Litoral Norte

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Saiba mais sobre a história da Freeway


Inaugurada em 26 de setembro de 1973, a Freeway foi a primeira autoestrada brasileira, construída para ligar o litoral gaúcho à Capital Porto Alegre. Os primeiros 96,6 quilômetros da BR-290, iniciados em Osório eram dotados de duas pistas de sentidos opostos separadas por um largo canteiro central e duas faixas de rolamento para cada sentido. A rodovia nasceu na época em que o Governo Federal estava investindo em grandes obras rodoviárias, no chamado "milagre econômico", período que caracterizou a administração do presidente Emílio Garrastazu Médici.
À época, a única ligação direta das regiões central, sul, fronteira oeste e região metropolitana da Capital com o litoral norte se dava pela RS-030. Rodovia de pista simples, bastante sinuosa, já não suportava mais o tráfego cada vez mais intenso e perigoso, que mesclava veículos de passeio, ônibus e sobretudo caminhões, já que, por ali, também entravam e saíam do RS as principais cargas transportadas pelo modal rodoviário.
Dois meses após a rodovia ser entregue ao público, começou a ser cobrado pedágio, mas em 1975, o asfalto começava a apresentar os primeiros problemas e o dinheiro arrecadado era insuficiente para a manutenção. Em 1989, a cobrança de pedágio foi extinta. Os recursos escassearam justamente no momento em que começava a se firmar o Mercosul, do qual o RS era o principal corredor de escoamento de produtos vindos da Argentina. E a BR 290, a partir de Uruguaiana (seu final) seria naturalmente a rota principal, em combinação, mais adiante, com as BRs 116 e 101, esta, margeando o litoral norte até Santa Catarina.
Com a dificuldade do Governo Federal em dispor de recursos para a manutenção da malha rodoviária, foi criado em 1994 o Programa de Concessão Rodoviária, no qual a Freeway foi incluída. Em 04 de julho de 1997, as construtoras Triunfo, de São Paulo, e SBS, de Porto Alegre, criam oficialmente a empresa Concepa, Concessionária da Rodovia Osório-Porto Alegre S/A, que passa a administrar a rodovia por um período de 20 anos.
Com o reinício da cobrança de pedágio, no final daquele ano, a Freeway teve suas pistas acrescidas de mais uma faixa de rolamento. Eram, então, três vias em cada sentido, além de uma série de melhoramentos e aperfeiçoamentos que a tornaram uma das sete rodovias mais seguras e com melhores condições de trafegabilidade do país, segundo o Guia Quatro Rodas de 2007, 2008 e 2009.

Texto: Informações da Concepa
Foto: Divilgação